A DEGENERAÇÃO MORAL

O adversário infernal têm lançado seus laços e ardis cada dia mais, nas suas centenas e mais centenas de disfarces e variações. Sempre de novo enfia-se em outro invólucro – no do grande vencedor, do libertador do povo, do redentor do mundo, do poderoso banqueiro, do general da indústria, do curandeiro sensacional, do novo salvador, do orador fascinante, do grande tirano. Ele tem mil feições e nós não podemos negar de tê-lo encontrado, de conhecer seu sinal nas inúmeras variações.

Porém, nestes tempos em que vivemos, resulta bastante oportuna a exortação de Santo Irineu: “Quando uma besta se acha escondida entre as ervas daninhas e, a partir daí, ataca e saqueia; quem isola as ervas, clareando o terreno e acusando a besta, facilita a tarefa dos que querem prendê-la...”. Para vencê-la, basta revelar seus sistemas - Depois disto, todos a conhecem.

Desde as últimas décadas, sobretudo a partir dos anos 60, os “sinais dos tempos”, que marcaram o início da rápida degeneração moral em que se precipitaram uma grande parte da população e das instituições nacionais, tornaram-se inequívocos. A partir  de então,  já  era  possível perceber como funciona o poder oculto por detrás do movimento satânico organizado.

A chamada “Contracultura”, constituída por diversas facetas: o consumo de drogas, a promoção do hedonismo, a “arte psicodélica”, a proliferação da pornografia e da música “rock” - que, em suas versões “suave” ou “pesada”, converteu-se no mais eficaz instrumento para incitar à adoração do demônio. Desde o início e principalmente a partir de 1963, quando foi lançado todo esse bombardeio mental, em várias partes do mundo, incluíram o florescimento de vários tipos de rituais e versões modernas de antigas instituições satânicas, culminou com ondas de recrutamento maciço de adeptos do satanismo, com técnicas cada vez mais sofisticadas de destruição do ser humano.

Foram elaborados os paradigmas culturais que poderiam substituir o otimismo e a razão, ao mesmo tempo em que se aperfeiçoavam as técnicas de guerra psicológica e controle social. 

Extraímos alguns trechos de um memorando divulgado em fevereiro de 1993, pela EIR (Executive Intelligence Review): “A televisão e a promoção do satanismo”, cuja leitura facilitará a compreensão do que vêm acontecendo há décadas.

A mídia se constituiu num poderoso instrumento em mãos de grupos oligárquicos, que incorporam em sua programação todas as modalidades do receituário da contracultura hedonista. A televisão, por exemplo, vem moldando as mentes de toda uma geração, tornando confuso um discernimento correto sobre o Bem e ensinando a adorar o Mal. Os valores que constituem os alvos de tal ofensiva são claramente evidentes: a família, o conceito de Pátria e a ideia de Deus. Em suma, prevalece o Mal. Há filmes, novelas, programas e até mesmo propagandas, entre outros, que são produzidos por mestres no domínio das técnicas de manipulação de massas e lavagem cerebral, eles utilizam competentemente destes meios, pois eles oferecem possibilidades quase ilimitadas para a promoção de constantes apelos aos instintos mais infantis e animalescos dos indivíduos. Em meio à multidão, as pessoas perdem suas inibições e seus parâmetros morais, convertendo-se em seres altamente emocionais facilmente vulneráveis à sugestão. Freud afirmou que as massas são mais facilmente controláveis se forem conduzidas por um líder. Em 1972, Trist e Emery concluíram que a televisão desenvolveu características que a fazem despontar como um novo tipo de “líder” para as massas, que proporciona nutrição e proteção. A televisão evoca uma premissa básica de dependência, porque é, essencialmente, uma atividade emocional e irracional. Quanto mais o homem a assistir, mais será suscetível de ser sugestionado pela televisão, seu líder.  Ela provoca uma relação de dependência pessoal equivalente à de uma  criança pequena por sua mãe.

Trist e Emery dominaram o estudo dos ambientes controlados, nos quais o individuo parece livre para decidir entre opções previamente determinadas, quando na realidade, isto produz no indivíduo uma distorção da realidade associada apenas a imagens, com um efeito de disassociação, idêntico ao ambiente controlado produzido pelos programas de televisão carregados de violência, sexo, entre outros.

Um exemplo claro de que a justaposição da fantasia sobre a realidade constitui um objetivo deliberado são os programas em que “Você decide”, “você escolhe”, “você dá a nota”, nas pesquisas de opinião pública especialmente as realizadas ao vivo, onde os telespectadores opinam sobre o rumo que deve tomar tal episódio, tudo com valores pré-determinados e previamente induzidos. Vale ressaltar que entre as técnicas de manipulação  de massas, as pesquisas de opinião desempenham um papel crucial. Nelas, o “ibope” se converte numa espécie de totem, ou seja, de uma divindade à qual se rende culto e para a qual tudo é possível, especialmente aquilo que destrói os valores mais apreciados da pessoa humana; em outras palavras; os homens, devido à degeneração cultural, deixam para trás, como princípio orientador de suas vidas e das instituições que os governam, a busca da Verdade, deixam-se orientar seu comportamento pelo culto à opinião pública, onde seu comportamento é ditado pela “maioria” (na verdade minoria, pois são poucos os questionados em vista de uma imensa população), pouco importando quão irracional seja este comportamento.

Trist e Emery estudaram também as possíveis respostas de indivíduos submetidos a esse tipo de estímulo ambiental, as quais classificam em dois tipos: estáveis e de turbulência social. O caso extremo de turbulência social tem característica dominante de disassociação, na qual não há saída possível da psicose, exceto a uma psicose de maior intensidade, desordem organizada, com alguém que movimenta os fios do lado de fora. Um exemplo? As telenovelas, onde mesclando deliberadamente realidade e fantasia, na verdade produz na população uma lavagem cerebral dirigida, incapacitando-a para discernir entre um campo e outro, ou seja, levam todos a uma real e maligna psicose coletiva.

Influenciado por Freud, Lippmann adere à teoria de que, em meio à multidão, o homem perde sua consciência social e se entrega ao governo de outros.

E hoje incontáveis meios ultramodernos há que são transformados em poderosas ferramentas de controle social, que não raras vezes substituem a verdadeira arte, que enobrece o individuo tornando-o uma alma bela, por horríveis espetáculos de entretenimento auditivo ou visual.

Há inúmeros Países e pessoas envolvidas na manipulação de massas que um dia haverão de prestar sérias contas com Deus. “... Com efeito, o diabo e outros demônios foram por Deus criado bons em (sua) natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa.” Satanás conseguiu levar o seu domínio maligno ao mundo inteiro e já conseguiu fazer milhares de bons filhos de DEUS se tornar maus como ele (satanás) por iniciativa própria. E assim, a humanidade caminha como Judas, traindo e arrastando as almas para a perdição. Foi por causa da maldade dos homens, que os espíritos imundos já se apoderaram de três quartos da humanidade. E a maioria das almas não vê a escuridão que as rodeia, caminham com a “massa”, aceitam tudo que chega, sem se preocuparem, acham tudo muito normal: aborto, eutanásia, contraceptivos, quebra de celibato, assassinatos, mortes de inocentes baleados nas ruas e nos assaltos, guerras sangrentas com vítimas inocentes, etc. Enfim, nada lhes causa medo: nem tormento, nem perdição, nem ódio ou rancores, nem pecados... Nada!


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